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29 de novembro de 2012

Abertura do Ano da Fé


Celebração de Abertura
Quando na tarde do sábado (24), começaram a chegar os ônibus vindos das  diversas paróquias da Diocese de Castanhal, desde as mais próximas como Santa Isabel até as mais distantes, como Salinópolis, em cada cristão que desembarcava era possível perceber duas coisas: as bolsas nas mãos e um olhar um tanto curioso, uma expressão  que perguntava: o que afinal será essa abertura do Ano da Fé, em nossa diocese?
As pessoas que chegavam em grupos pouco a pouco foram se misturando, na grande Catedral. Os jovens lembraram com suas camisetas alguns passos dos trabalhos do Setor Juventude, como a Caminhada da Juventude, além de outros movimentos como os grupos de liturgia, as camisas de seus grupos ou acontecimentos, como a JMJ Madri. Foi bom perceber que estes encontros e movimentos têm dado resultado. Famílias inteiras também vieram participar do evento.
A equipe de animação começou, o povo acompanhou nos cânticos, palmas e gestos. Depois, a saudação do Bispo Dom Carlos acompanhado por Dom  Vicente Zico e finalmente, o primeiro momento formativo, sobre o Ano da Fé, com Dom Zico. O que foi dito não poderia ser simplesmente resumido, afinal, falar sobre fé é tratar de um assunto bastante rico. As palavras do Bispo emérito da Arquidiocese de Belém foram muito proveitosas: “A Fé é algo consolador, mas profundamente exigente”, dizia. Enquanto o calor ia tomando conta do povo na Catedral, Dom Zico relembrava os “novos ares” advindos do Concílio Vaticano II para toda a Igreja Católica.
Após Dom Zico, Monsenhor Gabriel fez um breve momento de reflexão, intercalado por mantras cantados pela assembleia. E assim, neste clima todos se dirigiram para a Praça dos 12 Apóstolos, situada atrás da Catedral, para a missa. 
O Hino do Ano da Fé, interpretado pelo coral e acompanhado pela assembleia, na entrada do bispo, dos padres, diáconos e seminaristas era de fato o pedido de toda a Igreja para este ano: “Senhor, aumenta a nossa fé”.
Missa de encerramento, domingo
Assim se iniciou a missa. Foi uma celebração de muitos símbolos. Alguns jovens fizeram a entrada com o evangeliário.  Sim, os jovens devem levar a palavra, são eles que, desde agora e também no futuro, devem continuar proclamando a fé em Jesus, Verbo do Pai. Em sua homilia, Dom Carlos convocou a sermos mais corajosos, lembrando a fé dos primeiros cristãos, a crer na Palavra, abrindo o coração ao projeto do Pai e a nossa vocação batismal de filhos de Deus.
Enquanto o bispo falava, os holofotes refletiam na réplica da cruz da JMJ, com suas faixas, lembrando que o amor de Deus quer alcançar a todos. E grande foi a emoção no momento em que todas as luzes se apagaram e foi aceso uma pequena fogueira, iluminando o altar e que serviu para acender o Círio pascal. A pequena vela, que só ficou acesa depois de muita insistência, graças ao vento, e o bispo Carlos, sem perder a oportunidade, aproveitou para comparar o acontecido à nossa fé: a pequena vela sofre com a ventania, assim como aquele que tem a pretensão de viver uma fé isolada dos demais. Ao contrário da fogueira, que prontamente resiste, fortalecida na vida em comunidade.
E foi em clima de partilha que a celebração continuou, com a liturgia já tão rica em significados, sob a noite de Castanhal, para a benção do bispo e o recolher para o próximo dia.

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